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Presídio de Santa Cruz entrega ao Centro de Bem-Estar Animal casinhas para pets feitas por apenados

Entrega é fruto de uma parceria da Polícia Penal com a prefeitura de Santa Cruz do Sul

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Diretor Gustavo Barcelos realizou a entrega à secretária Bruna Molz - Foto: Janaína Poletto/ Ascom da Prefeitura de Santa Cruz do Sul
Por Breno Serafini

Na manhã desta terça-feira (10/6), o Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (PRSCS) entregou três casinhas para animais de estimação ao Centro de Bem-Estar Animal (CBEA), vinculado à prefeitura. 

O diretor da unidade prisional, Gustavo Barcelos, realizou a entrega da primeira remessa de unidades à secretária de Bem-Estar Animal, Bruna Molz. As casinhas são produzidas no prédio anexo ao presídio por duas pessoas privadas de liberdade, a partir de material doado pela comunidade.

Fruto de uma parceria da Polícia Penal com a prefeitura de Santa Cruz do Sul, firmada em fevereiro deste ano, a ação, além de levar conforto aos animais abrigados enquanto aguardam a adoção no Canil Municipal, oportuniza aos apenados o exercício de uma profissão, com direito à remissão proporcional da pena, conforme o disposto na Lei de Execução Penal, preparando-os para a reintegração social.

Para a confecção de mais casinhas são utilizados, principalmente, paletes e caixas de leite recicladas. No momento da entrega das três casinhas, a unidade prisional recebeu da prefeitura mais uma quantidade de material para produzir novos itens.

Segundo a delegada da 8ª Delegacia Penitenciária Regional, Samantha Longo, a ação mostra que a reintegração social é possível e benéfica para todos os envolvidos. “A iniciativa, aparentemente pequena, na verdade é um grande gesto, já que os apenados contribuem de forma concreta com a comunidade de Santa Cruz do Sul e com a causa animal”.

Já o diretor do PRSCS, Gustavo Barcelos, enalteceu o trabalho prisional. “O trabalho externo na oficina de manutenção da unidade prisional, com a devida autorização judicial, é o primeiro passo para o resgate da autoestima e da cidadania dessas pessoas privadas de liberdade, oportunizando ainda a satisfação de cumprirem uma função social e a aprendizagem de uma atividade que possam exercer como profissão, quando retornarem ao convívio social”. 

Polícia Penal